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Estrias

 

  • Denominações alternativas
  • Definição
  • Considerações
  • Causas comuns
  • Auto-cuidado (dia a dia)
  • Quando pedir orientação profissional estética
  • Tratamento em cabine

    Denominações alternativas
    Estria atrófica, marca de esticamento, “striae distensae”

    Definição
    Defeito de pele, que tem a aparência de tiras ou linhas, associado ao seu rápido esticamento, certas doenças ou outras condições.

    Considerações
    Estrias são cicatrizes internas na pele, consequência da ruptura da derme. São fibras elásticas na camada profunda da pele onde estão os fibroblastos; célula que produz fibras eláticas e colágenas. Na epiderme, hipertrofia de todas as camadas, com hiperceratose, hipergranulose, hiperacantose. A causa não é conhecida. Várias hipóteses para explicar sua origem não foram confirmadas. É afecção benigna, porém rebelde ao tratamento. As estrias podem aparecer quando houver esticamento da pele. Elas estão normalmente associadas ao aumento abdominal na gravidez. Podem ser encontradas em crianças que tenham se tornado rapidamente obesas. Também podem ocorrer durante a puberdade precoce, em meninos e meninas. As estrias são mais comumente localizadas nos seios, quadris, coxas, bumbum, abdomem e cintura.
    Estrias atróficas caracterizam-se por serem lesões atróficas lineares paralelas, em geral obedecendo as linhas de clinagem da pele. Elas surgem numa tonalidade semelhante ao vermelho e na região, a pele é fina e brilhante, tornando-se esbranquiçadas, algumas vezes com até 30 cm de comprimento, com aspecto de cicatriz. As estrias podem ser mais suaves e ter apenas uma textura um pouco diferente da pele normal.
    Podem ocorrer também, na gravidez. É importante frizar que a gestante necessita de proteína animal – fibra-colágeno = glicerina 33%; prolina e hidroxiprolina 33% e outros amino ácidos 34% – para que haja uma boa nutrição; uma alimentação saudável ricas em Vitaminas E eC, o que ajudará a dar elasticidade à pele, podendo-se assim evitar estas estrias. Em muitos casos, parece haver comprometimento hormonal, má formação do colágeno, ou de medicamentos ou produtos que interfiram na formação do colágeno, na síndrome de Cushing, é caracterizado pelo aumento de glicocorticóides. O uso prolongado de corticóides em dosagem de 20 a 25 mg equivalentes à prednisona por dia pode produzir numerosas alterações da pele.

    Causas comuns

  • Gravidez
  • Puberdade
  • Obesidade
  • Síndrome de Cushing
  • Síndrome iatogênica de Cushing
  • Uso tópico excessivo de corticóides
  • Síndrome de Prader-Willi
  • Síndrome de Laurence-Moon-Biedel
  • Síndrome de Ehlers-Danlos
    Observação
    Podem haver outras causas para estria. Esta lista não é completa, e as causas não estão apresentadas em ordem de probabilidade. As causas desse sintoma podem incluir doenças e medicamentos considerados improváveis. Além disso, as causas podem variar conforme a idade e sexo da pessoa afetada, bem como as características específicas dos sintomas, tais como a localização, grau de evolução, fatores agravantes, fatores atenuantes e queixas do paciente, que possam estar relacionadas aos sintomas. Opte pela Análise de Sintomas, para explorar as causas possíveis para as estrias, que ocorrem isoladamente ou combinadas com outros problemas.

    Auto-cuidado
    Não há prevenção específica contra as estrias. Os cremes e soluções divulgados como preventivos às estrias durante a gravidez podem dar bons resultados. Entretanto, as marcas normalmente desaparecem após eliminada a causa do esticamento da pele. Evitar um rápido ganho de peso ajuda a prevenir novas marcas, associadas a obesidade. A eficácia dos métodos terapêuticos é aceita com reserva, dada a possibilidade de melhora e regressão espontânea.

    Quando pedir orientação profissional estética
    Se as estrias aparecem sem uma razão óbvia como gravidez ou ganho rápido de peso.
    Em caso de gravidez, o ideal é que a gestante tenha acompanhamento tanto médico quanto estético.

    Tratamento em cabine
    Esfoliamos esta pele, retirando a capa córnea e higienizando, utilizando gel ou creme abrasivo juntamente com a luva própria para esfoliação; em seguida aplicamos ácido glicólico à 70%, deixando sobre a pele, com o devido cuidado, por aproximadamente 20′.
    Neutralizamos o local com água ou neutralizante. Utilizamos então a Corrente Galvânica, com a técnica de galvanopuntura; punturação linear ao longo da linha estriada por aproximadamente 15′ para não cansarmos a cliente/paciente. Com esta técnica promovemos uma inflamação aguda no tecido . Esta inflamação pode variar de alguns minutos até dois dias. É provocado um edema e uma hiperemia.
    Passamos em seguida o eletrodo de alta frequência. A impressão que a cliente/paciente tem, é que o quadro está piorando, pois as estrias se tornam mais visíveis.
    É importante que se utilize produtos à base de colágeno, elastina, lipossomas, ADN, uréia e ácidos graxos essenciais, na cabine e em casa, mantendo sempre esta pele bem hidratada.
    Sabe-se que só haverá algum resultado nas estrias se forem muito agredidas, uma vez que existem problemas circulatórios no local. Podemos finalizar este tratamento com uma máscara tensora.
    Numa próxima aplicação, no retorno da cliente/paciente, utilizaremos Vitamina C associado ao Syncros, as microcorrentes da C.K., promovendo assim uma inflamação local, hiperqueratose, fazendo com que haja maior formação de fibroblastos, fabricação de colágeno e elastina, para preencher os espaços (sulcos) deixados pelas fibras rompidas. Esta mesma sessão será repetida por no mínimo 4 semanas.
    Há uma grande vantagem quando trabalhamos juntamente com o médico. Através da Mesoterapia haverá um retorno mais acelerado no que diz respeito a pigmentação da pele.
    No tratamento de estrias, é preciso de paciência e persistência, pois em muitos casos o tratamento levará meses. É importante frizar que as estrias não desaparecem totalmente, mas podem ter uma grande melhora em sua aparência.