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Ultra-Som: a Atuação no Organismo Humano

O ultra-som apresenta uma forma de onda longitudinal associada ao som. As ondas sonoras, que não são de natureza eletromagnética, representam a compressão e a refração de um meio vibratório. Estas formas de ondas sonoras são transmitidas ao organismo humano através dos transdutores que são confeccionados de um material especial, a cerâmica de PZT.

O uso do ultra-som é muito amplo podendo ser aplicado em Estética e Fisioterapia com vários objetivos. Na Estética é utilizado nos tratamentos de celulite e gordura localizada com ótimos resultados, ativando o metabolismo tecidual e atingindo o interstício do tecido adiposo comprometido. Na Fisioterapia o ultra-som é utilizado em desordem dos tecidos ósseos, articulações e músculos, em luxações, fraturas e condições traumáticas pós-contusões. Os tecidos com alto teor de fluidez absorvem ondas sonoras melhor que os tecidos menos hidratados.

O ultra-som apresenta efeitos biológicos importantes como aumento da permeabilidade das membranas celulares, ativação da circulação sangüínea, melhoria da vascularização dos tecidos, hiperoxigenação, relaxamento muscular, aumento da capacidade de regeneração dos tecidos. Além disso, observa-se também o efeito mecânico que forma pressões negativas e positivas provocando uma micromassagem que ativa o metabolismo celular e o fluxo sangüíneo trazendo um aumento de temperatura local devido a transformação da energia cinética em energia térmica.

A terapia com o ultra-som ativa a liberação de substâncias, como a histoamina, que participam do reparo dos tecidos lesados.

O ultra-som terapêutico pode acelerar a resolução da resposta inflamatória. É importante se observar algumas contra-indicações quanto ao uso da terapia ultra-sônica como tumores, infeções agudas, áreas pós-operatórias, útero grávido, problemas cardíacos e marca-passo, áreas tratadas por radioterapia e cérebro.